terça-feira, 24 de março de 2015

Há males que vem para o bem


Será o caso da Lusa?
Existe um ditado que diz "há males que vem para o bem"
A Portuguesa de Desportos, que já foi o quinto clube de São Paulo, foi devastada pelas suas duas ultimas administrações.
Após a lambança feita no caso Heverton, a Portuguesa foi parar na série B.
Não contente com tantas lambanças a nova diretoria assumiu e jogou o clube ainda mais abaixo, na série C do Campeonato Brasileiro.
O certo é o clube sempre foi administrado por famílias que nada sabem de gestão de um clube de futebol, e isso por décadas. Isso fez com que a Portuguesa ficasse atrasada uns 40 anos no futebol nacional.
Mas a pressão para a saída do Presidente Ilídio foi muito grande e aconteceu. Podemos com certeza dizer que a torcida tem grande parte nisso, além de alguns conselheiros novos que prometem fazer história e mudar a cara do clube.
Agora o presidente fala bem, não tem sotaque, e nos faz acreditar que tudo pode mudar.
Nada contra o sotaque, até porque somos todos Portugueses, mas chegou a hora de mudar, dar chance para gente nova.
Tudo depende muito da equipe que vai colocar ao seu lado, pois sabemos que uma laranja podre estraga todas.
Mas hoje eu pensei comigo "Será que tudo isso que aconteceu com a Portuguesa, foi um grande mal que veio para o bem?
Para que esse clube seja limpo e tenha um novo caminho no futebol?
Vamos aguardar, ainda é muito cedo, mas quem sabe tudo isso foi necessário!

Um comentário:

  1. Eduardo, a Portuguesa não precisava ter passado por isso. Basta voltar alguns anos no tempo e olhar a situação do clube no final da década de 90. A Portuguesa nunca esteve numa posição tão boa como naquela época, onde tínhamos tudo o que um clube precisa para se tornar de fato grande. Tínhamos um time vencedor e respeitado, que com um trabalho um pouco melhor de bastidores fatalmente teria sido campeão algumas vezes, tínhamos excelente espaço na mídia e oportunidades excelentes de patrocínio, tínhamos um quadro social ainda pujante se bem que consideravelmente menor que nos anos 70, tínhamos uma situação financeira bastante confortável, com dinheiro em caixa e uma estrutura de formação de atletas que funcionava muito bem, de forma que as receitas de vendas de atletas eram excelentes. Em resumo, tínhamos o que era preciso, só o que faltou foi gestão. Definitivamente, não precisávamos ter passado por esse calvário, que infelizmente ainda parece estar longe de terminar.

    ResponderExcluir